Se alguma vez tive um ídolo esse é René Magritte. Ele entrou na minha vida tinha eu uns 13, 14 anos através da disciplina de História. O seu impacto fez-se primeiramente a um nível emocional, pelo desconcerto dos seus quadros e pela força das suas imagens. Só mais tarde incorporei a sua visão sobre-real (surreal), a sua integração na realidade “normal” de um mundo interior, dos sonhos, dos desejos, dos impulsos.
Os pensamentos ― e, consecutivamente, os sentimentos ― são tanto consequência daquilo que nos rodeia como causa. Mas aquilo que vemos nem sempre é aquilo que é. E Magritte é exímio a desconstruir esses elementos, e, através de explorações semióticas, a fazer jogos entre aquilo que é a realidade e aquilo que é meramente uma representação dela.
Neste blog, proponho um caminho de impressões aproveitando a linha estética de Magritte e o desafio das suas obras para olhar para a GRANDE realidade. Sem paragens obrigatórias nem destino definido. Quem quiser, pode vir também.