Quando damos por nós a vasculhar no entulho, movidos pela desconfiança. Quando damos por nós a trairmos os nossos valores porque um impulso nos empurra para o mais desprezível dos comportamentos. Quando, apesar do uso de palavras inteligentes e manipuladoras, nos retiram a confiança num sentimento. Quando, em vez de respeito, recebemos falsidade. Quando qualquer certeza traz um vestido temporário. Quando, sem investimentos, somos tomados como garantidos. Quando o processo de melhoramento pessoal regride e deixamos de reconhecer a figura no espelho. Quando a inteligência se transforma numa arma imbecil. Quando nem sequer aquilo a que chamamos amor pode servir de desculpa.
O ponto final foi o maior presente que eu me poderia ter oferecido.
Mas... depois chegou ele: e percebi que havia prendas ainda melhores. Inesgotáveis.
Parabéns!... Parabéns!... Parabéns!...
TO BUILD A HOME
The Cinematic Orchestra
(...)
Out in the garden where we planted the seeds
There is a tree as old as me
Branches were sewn by the color of green
Ground had arose and passed it's knees
By the cracks of the skin I climbed to the top
I climbed the tree to see the world
When the gusts came around to blow me down
I held on as tightly as you held onto me
I held on as tightly as you held onto me
And I built a home
For you
For me
(...)