Terça-feira, 19 de Fevereiro de 2008
Ele é o torniquete que me estanca o sangue, o anti-séptico que me limpa, a plaqueta que me cicatriza, o antibiótico que combate a infecção, o analgésico que me tira a dor, a vitamina que me restitui as forças.
Sem receita, sem contra-indicações. Ele é a minha cura.
Le Therapeute, 1937
BALADA DA RITA
Sérgio Godinho
Disseram-me um dia Rita (põe-te em guarda)
aviso-te, a vida é dura (põe-te em guarda)
cerra os dois punhos e andou (põe-te em guarda)
eu disse adeus à desdita
e lancei mãos à aventura
e ainda aqui está quem falou
Galguei caminhos de ferro (põe-te em guarda)
palmilhei ruas à fome (põe-te em guarda)
dormi em bancos à chuva (põe-te em guarda)
e a solidão não erre
se ao chamá-la o seu nome
me vai que nem uma luva
(...)
E um dia de tanto andar (põe-te em guarda)
eu vi-me exausta e exangue (põe-te em guarda)
entre um berço e um caixão (põe-te em guarda)
mas quem tratou de me amar
soube estancar o meu sangue
e soube erguer-me do chão
(...)
De
Nuno a 19 de Fevereiro de 2008 às 11:00
…Take the pain away
Getting strong today
A giant step each day
All I want in life’s
A little bit of love to take the pain away
Getting strong today
A giant step each day
I’ve been told
Only fools rush in
Only fools rush in
But I don’t believe
I don’t believe
I could still fall in love with you
I will love you ‘til I die
And I will love you all the time
So please put your sweet hand in mine
And float in space
And drift in time
All my time until I die
We’ll float in space just you and I
(...)
Spiritualized | Ladies And Gentlemen, We Are Floating In Space
:-)
De Anónimo a 19 de Fevereiro de 2008 às 14:47
Só se precisa de uma cura quando existe uma doença.
De
Nuno a 19 de Fevereiro de 2008 às 15:21
Será o sindroma de "comentário anónimo" uma doença curável?
Li algures que os espanhóis estavam a estudar fármacos que podiam atenuar tais comportamentos...
De
Rita a 19 de Fevereiro de 2008 às 15:44
O mundo está cheio de ‘doenças’. E há quem nem sequer veja as suas próprias. Há quem até durma com elas. E quem opte por espalhá-las em comentários anónimos.
E sim, ele cura-me, todos os dias!
De Anónimo a 19 de Fevereiro de 2008 às 15:59
Li algures que “se não existe doença, não precisamos de cura”. Além disso não sou adepta de fármacos.
Frequento alguns blogues, apesar de não ter nenhum da minha autoria. Por vezes identificamo-nos com certas palavras, cheiros, vivência... Depois notamos que entrámos em universos privados.
Por isso, peço desculpas. O comentário anterior não era suposto ser ofensivo, nem para o autor nem para os bloguistas que o tinham comentado. Era apenas uma reflexão.
Sinceros cumprimentos,
Rosa Silva
De
Rita a 19 de Fevereiro de 2008 às 16:24
Deixei-te o caminho livre. Aproveita.
Lamento, mas aqui não haverá respostas para as tuas inseguranças.
Essas resolvem-se dentro de cada um.
Íris, Roberto, Rosa... whatever....
Não subestimes a minha inteligência. E sobretudo, não subestimes o Sitemeter.
A dissimulação... aí está uma doença grave.
P.S. - E com esta limpeza, the show may go on.
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